quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Olavo de Carvalho...

Reparem que a Globo (JN, JH Sandra Annemberg) uma vez por mês soltam uma matéria sobre "ficar muito tempo na internet faz mal". E na TV não???

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Amores obessivos

A Alessandra - Lele Siedschlag postou esse ótimo comentário sobre mais um daqueles textos virais que rondam a net.Esse é sobre amor que eu diria doentio. Recebi por inbox um texto que parece que tem sido muito compartilhado no face como algo bacana e romantiqunho. A moça que me mandou pede para que eu comente. O texto é este: Valorize essa garota que te procura 24 horas por dia, que te manda SMS de “Bom dia”, “Boa tarde” e “Boa noite” diariamente. Valorize essa que briga contigo só porque você não retorna as ligações dela. Valorize essa que faz de tudo pra te ver todos os dias. Essa que toda a noite chora sozinha, pedindo a Deus para nunca te afastar dela. Valorize essa garota que faz de tudo pra te ver sorrindo. Garotas que demonstram o que sentem merecem valor. Não essas que você vê no baile se esfregando em dez caras diferentes à cada música tocada. Não essa que vai pra cama com você logo na primeira noite. Valorize quem realmente merece... ****** O que eu tenho a dizer: a autora foi a personagem de Glenn Close em Atração Fatal? Cuidado, ela vai matar seu coelhinho. Sério, que MERDA é esta? Não, gente, não valorize isto, não. Isso é DOENÇA, chave-de-cadeia, gente passive-aggressive, sonsa e com auto-estima no pé. E o que você chama de "relacionamento" tem nome: ASSÉDIO MORAL/EMOCIONAL. Esse tipo de gente te joga um "mas eu te amei taaaaanto, eu te ajudei taaaaanto" na cara em qualquer momento em que você quiser, sei lá, VIVER um pouco. De verdade: nega te procurou 24 horas por dia, te manda um SMS atrás do outro, briga com você porque você não ligou de volta, chora toda noite sozinha, "faz tudo pra te ver sorrindo" = mude o número de celular, corra para as montanhas, mande dizer que morreu, ou converse com os pais dela pra considerar seriamente um tratamento inhouse. (Obs.: isto vale para homens e para mulheres. Este tipo de comportamento é, em última instância, perigoso para todos envolvidos na história. Caracteriza um profundo desequilíbrio, e todos nós sabemos o que pessoas profundamente desequilibradas são capazes de fazer. Se você se identifica com a pessoa que FAZ tudo isso, por favor, procure ajuda psicológica - estou falando sério - ou psiquiátrica. Geralmente é algo bem fácil de diagnosticar e resolver, mas se ficar acobertado acaba virando uma bola de neve nociva e - repito - BEM perigosa) Minha opinião: Maravilhoso o comentário! O texto é de uma infelicidade completa! A primeira coisa é VALORIZAR TODAS AS MULHERES e TODAS AS AS PESSOAS. Isso de mulher que faz isso ou aquilo é uma grande repressão sexual e olha que eu sou uma moça mais sossegada por opção gosto de um livro e um café e de lugares calmos, mas não me acho mais santa e nem melhor que ninguém é somente a minha natureza. Outra coisa, estar apaixonado é uma condição e para uns uma característica. Mas isso não é motivo para desrespeitar a si mesmo e ao outro. Você precisa ter seu senso crítico e amor próprio e a pessoa merece seu amor não uma avalanche de neuroses e expectativas ilusórias, pois até então essa pessoa não te prometeu nada. Mas, vamos lá há casos de pessoas que jogam com o sentimento das outras e isso cria pertubações. Já muitos caras e moças fazendo esse jogo e depois deixando a vítima na porta do manicômio, na fila da saúde mental. Cuidado com o sentimento alheio, as pessoas tem demandas emocionais, traumas, abandonos em suas vidas, feridas abertas, as vezes você provoca uma espécie de anestesia para a dor delas. Aí elas ficam loucas com o "bagulho",pois é tipo o efeito de uma droga e ficam correndo atrás desse ópio emocional. Eu não aconselho nem 8 e nem 80, aconselho amar de coração e ponderar se o que estamos sentindo é amor? E se não for amor, podemos pelo menos ter respeito por esse coração, por essa alma, por essa pessoa?

Coisando o planeta ele acaba

Curtindo a vida adoidado

Era o filme mais querido da Sessão da Tarde, acho que teve um ano que a globo repetiu umas 15 vezes! Ou será que fui eu que com meu fantástico vídeo cassete ( um aparato mágico nos anos 80, hoje precisa de pé de página para explicar) rodei esse filme várias e várias vezes para meus amigos. Ferris Buller ensinou a gente como se mata uma aula em grande estilo!

domingo, 31 de março de 2013

John Hughes fez os ícones dos anos 80

Claro que você se lembra! Claro que você nunca vai esquecer da obra do diretor,roteirista e produtor John Hughes. Para aguçar a sua memória vou citar os filmes adolescentes mais queridos dos anos 80: “Curtindo a vida adoidado”,”Gatinhas e Gatões”, “O clube dos Cinco”,”Mulher nota 1000”e dale Sessão da Tarde! Ele foi o inventor dos filmes para adolescentes ,mas não esses filmes insuportáveis de hoje em dia ( desculpa,mas eu tive que falar a verdade), mas filmes inesquecíveis, divertidos,com uma dose de humor ( foi ele que fez o roteiro de Esqueceram de Mim 1 e 2). Uma outra característica dele era escolher com primor a trilha sonora dos seus filmes, um espetáculo a parte afinal quem não lembra da música que embala a sequência divertidíssima em que o diretor da escola onde nosso querido Ferris estudava se dá super mal ao som de “Oh Yeah”da banda Yello. Ouvi uns dizerem que seus filmes eram para jovens alienados, mas sinceramente será? O que mais esperamos da juventude é ser juventude. O próprio Ferris fala muito bem na cena inicial do filme uma verdade “ todos os ISMOS me parecem algo mal” ao se referir sobre Nazismo,Capitalismo e etc... Os filmes de Hughes tem um compromisso com o lado bom da vida e que passa rápido: a juventude e a inexperiência que vem com ela ( tipo combo). Quando passa essa inocência parece que algo muito bonito morre e algo novo nasce, aí vem o momento de ser adulto e só ver maldade no mundo e ser um “prego”, afinal o diretor da escola de Ferris não é nada mais nada menos que o representante mor de como os adultos perseguem os jovens sem nenhuma razão real, apenas para tirá-los o momento mais precioso da vida a fase de ser Ferris Bueller. Pra quem se interessar o documentário “Don't forget about me” feito por jovens saudosistas como eu para lembrar a obra desse querido diretor.

Woman Is The Nigger Of The World

Woman is the nigger of the world Yes she is Think about it Woman is the nigger of the world Think about it Do something about it We make her paint her face and dance If she won't be a slave, we say that she don't love us If she's real, we say she's trying to be a man While putting her down we pretend that she's above us Woman is the nigger of the world Yes she is If you don't believe me Take a look at the one you're with Woman is the slave of the slaves Oh yeah, better scream about it We make her bear and raise our children And then we leave her flat for being a fat old mother hen We tell her home is the only place she should be Then we complain that she's too unworldly to be our friend Woman is the nigger of the world Yes she is If you don't believe me, take a look at the one you're with Woman is the slave to the slaves Yeah, alright We insult her every day on TV And wonder why she has no guts or confidence When she's young we kill her will to be free While telling her not to be so smart we put her down for being so dumb Woman is the nigger of the world Yes she is If you don't believe me, take a look at the one you're with Woman is the slave to the slaves Yes she is If you don't believe me, you better scream about it We make her paint her face and dance (x7)

segunda-feira, 25 de março de 2013

Carta do PETA ao Papa Francisco

A ONG PETA (Pessoas pelo tratamento ético dos animais) enviou uma carta ao Papa Francisco, recentemente eleito, pedindo-lhe que renda homenagem ao seu homônimo, São Francisco de Assis, o Santo Padroeiro dos Animais, abolindo do Vaticano, carnes, ovos e laticínios que tenham sido provenientes de fazendas industriais e que se comece a servir refeições (eventualmente todas) sem carne. Na carta, PETA destaca que São Francisco considerava os animais como nossos semelhantes, criados todos pelo mesmo Deus. PETA também mencionou ao Papa Francisco que seus dois antecessores, Papa Bento XVI e João Paulo II, condenavam veementemente o abuso de animais. “As atuais fazendas industriais são o inferno em vida para galinhas, porcos, vacas e outros animais”, disse o Diretor de Comunicação do Peta, Colleen O’Brien, um católico devoto. “Jesus ficaria horrorizado em testemunhar os efeitos nefastos da indústria da carne, ovos e laticínios, tanto em animais, como na saúde humana. Instamos o Papa Francisco a fazer do Vaticano o ápice da postura contra essas injustiças.” Nas atuais indústrias da pecuária e de laticínios, galinhas e perus têm, frequentemente, suas gargantas cortadas enquanto ainda estão conscientes, caudas e testículos de jovens leitões são extirpados sem nenhum tipo de anestesia, peixes morrem sufocados ou são cortados ainda vivos no convés de barcos pesqueiros e bezerros são arrancados de suas mães, poucas horas após o nascimento. Vejam a carta do PETA ao Papa Francisco: À Sua Santidade o Papa Francisco I Vaticano Vossa Santidade: Parabéns por ter sido eleito o Papa esta semana. Como católico durante toda minha vida, assisti, com a respiração suspensa, a todo o processo desta proclamação histórica e, emocionado, vi o novo pontífice adotar o honrado nome de Francisco, em reverência a São Francisco de Assis. Eu e meus companheiros do PETA temos sido sempre inspirados pela vida de São Francisco, totalmente devotada ao serviço compassivo. Ele é, sem dúvida, muito conhecido pelo seu profundo respeito pelos animais. O senhor, ontem, expressou este fato de forma belíssima, quando disse que seguir a designação de “protetores”, dada a nós por Deus, significa “proteger toda a criação, a beleza do mundo por Ele gerado, de acordo com o que preconiza o Livro de Gênesis e conforme os ensinamentos de São Francisco de Assis. Significa respeitar cada uma das criaturas de Deus e respeitar o meio ambiente em que vivemos.” Este é o motivo pelo qual lhe escrevo, encorajando-o a tomar medidas para introduzir o veganismo no Vaticano, zelando para que nenhuma carne, ovos e laticínios, oriundos de fazendas industriais,sejam lá servidos. Esta mudança tornar-se-ia um notável e importante exemplo humano da verdadeira compaixão para com todas as criaturas de Deus. Como o senhor bem o sabe, a fé Católica tem uma longa tradição na conduta de tratar os animais com respeito, desde São Francisco de Assis até a mensagem de Cristo no Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os misericordiosos”. Nas contemporâneas fazendas industriais, nas quais as galinhas são amontoadas aos milhares dentro de galpões escuros impregnados pelo fétido cheiro de amônia,onde peixes sofrem torturante descompressão quando retirados da água e privados de sua fonte de oxigênio e vacas e porcos são sistematicamente mutilados sem anestésicos, não há nada de misericordioso na forma com que animais são mortos para servir de comida. Seus dois antecessores pronunciaram-se de forma vigorosa contra a crueldade cometida com os animais. O Catecismo da Igreja Católica, conforme promulgado pelo Papa João Paulo II, afirma: “Animais são criaturas de Deus…Assim sendo, os homens lhes devem bondade. Deveríamos evocar a benevolência com que Santos, como São Francisco de Assis ou São Filipe Néri, tratavam os animais…É contra a dignidade humana causar, desnecessariamente, o sofrimento e morte de animais.” O Papa Emérito Bento XVI compartilhou deste sentimento, dizendo: “Nós não podemos, simplesmente, fazer qualquer coisa que queiramos com os animais. Animais são, também, criaturas de Deus… Há, por certo, um tipo de uso industrial dessas criaturas, onde galinhas vivem tão comprimidas umas às outras, que acabam transformando-se em caricaturas de aves… isto parece-me, de fato, contradizer a relação de reciprocidade recomendada na Bíblia.” Banindo os produtos animais provenientes das fazendas industriais e consumindo, o mais possível, alimentos sem carne, o senhor estará enviando uma poderosa mensagem a todos os Cristãos do mundo. Devemos ser as mãos de Nosso Senhor e Seu coração amoroso, alimentando os pobres e manifestando compaixão e misericórdia para com todas as criaturas de Deus. Obrigado, Santo Padre, por considerar este apelo. Respeitosamente, Colleen O’Brien Diretor de Comunicação PETA Fonte: ANDA - 23.03.2013

Vai que dá certo

O fim do domingo é um pouco trágico para todo mundo. Afinal, lá vem a segunda e seus "pobremas". Mas, a boa pedida é fechar o domingão com um filme. Aí fui ao cinema meio na sorte e bateu o horário com esse filme de Maurício Farias, ex-diretor de "A Grande Família". Ri muito, a atuação dos atores está ótima, o texto tira um sarro muito bem tirado dos adolescentes tardios de 30 anos. Além de ter uma veia crítica com os pilares da sociedade políticos e polícia. Eu senti uma crítica também ao nosso país onde os honestos e os bons sempre se ferram até quando passam para o "lado negro da força"e os hipócritas e mau caráteres de plantão sempre se dão bem. Mas é ficção e comédia,então um exagero e uma pegada de humor é fundamental. Sinopse:A história narra o reencontro de cinco amigos de adolescência que compartilham a frustração de não terem alcançado o sucesso que projetaram para suas vidas. A possibilidade de recuperar o tempo perdido surge por meio de uma tentadora e arriscada proposta: o assalto a uma transportadora de valores. O crime (quase), que prometia transformar suas trajetórias, cumpre o seu propósito, mas não exatamente como planejaram.

sábado, 23 de março de 2013

Goodbye Blue Sky de Pink Floyd

Did you see the frightened ones? Did you hear the falling bombs? Did you ever wonder? Why we had to run for shelter? When the promise of a brave new world Unfurled beneath a clear blue sky Oooooooo ooo ooooo oooh Did you see the frightened ones? Did you hear the falling bombs? The flames are all long gone But the pain lingers on Goodbye blue sky Goodbye blue sky Goodbye Goodbye Essa música só tem um defeito,ela é muito curta, pois é tão maravilhosa que se durasse o tempo de Bolero de Ravel não teria o menor problema.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Todo mundo vai embora um dia

O que você mais gostou em Ruby Sparks A Namorada Perfeita?

TUDO! Esse filme é um dos melhores filmes sobre relacionamento que já assisti. O conflito entre realidade e idealização com uma dose de humor e drama muito equilibrada. A química do casal em cena é muito boa e a história nos prende do início ao fim.

terça-feira, 5 de março de 2013

Stalker,skaltear?

Evitem expor a vida pessoal nesse negócio chamado de Facebook. E tomem cuidado com pessoas que usam o face para tornar a vida de outras pessoas um verdadeiro inferno atrapalhando relacionamentos, jogando indiretas e skalteando a sua vida. O que signifca skaltear ? Stalkear vem do verbo stalker que em inglês é perseguir, ou seja,ficar entrando no twitter,facebook,blogs de outro sempre pra ver o que ele fez ou deixa de fazer, tipo, ''cuidar da vida'' entende? Preserve-se! E tome distância de pessoas que publicam fotos, comentários e outras coisas somente para te afetarem. EVITE!Isso é um tipo de violência psicológica e pode fazer mal. Dicas: 1-Não use o Mural para se comunicar com outros usuários se o seu namorado, ou a sua namorada, puder interpretar mal esse contato. Procure ser discreto e enviar mensagens privadas ou usar outros canais de comunicação (e-mail, chat, etc.).2-Tome cuidado com as fotos e os vídeos que você vai compartilhar. E fique atento ao que os outros publicam sobre você. Vá a "Configurações da conta" (em "Configurações", na barra superior) e entre na aba "Notificações": Se você quiser, o Facebook enviará um e-mail de aviso todas as vezes que alguém fizer uma ação relacionada com você. Assim, se for necessário, você poderá tomar uma atitude rapidamente. Você pode escolher receber um aviso quando alguém publicar alguma coisa no seu mural, identificar você em uma foto, comentar uma foto, um vídeo ou um texto ligado a você, etc.3-Evite que os "acontecimentos" do espaço virtual afetem a sua relação. Privilegie a confiança e o diálogo com quem você ama e não deixe que um mal-entendido provocado pela rede abale o seu relacionamento.

domingo, 3 de março de 2013

Programa Livre não volta mais

O melhor programa voltado para o público jovem da história da TV aberta brasielira foi comandado por Serginho Groisman na década de 90. Esse é um dos programas mais históricos com Legião Urbana em maio de 1994. Saudade!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Comer é um ato político

Por Samantha Buglione O aquecimento global está na nossa barriga. Estamos, literalmente, comendo demais e aquecendo demais o planeta. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 18% dos gases que causam o aquecimento global decorrem da pecuária intensiva. Vacas, porcos e galinhas são os verdadeiros vilões dos dias de calor. As vacas, principalmente. Isso porque as pobres leiteiras liberam metano, gás 21 vezes mais poluidor que o dióxido de carbono. Das áreas desmatadas na Amazônia, 75% são ocupadas pela pecuária, onde vivem cerca de 70 milhões de bois. Para além dos dados da FAO, estudo da Universidade de Brasília afirma que a pecuária, no Brasil, é responsável por 50% das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa (GEEs). Mercedes Bustamante, uma das coordenadoras do trabalho, afirma que a pecuária emitiu cerca de um bilhão de toneladas de gases do efeito estufa em 2005. O estudo leva em conta três grandes fontes de emissão relacionadas diretamente à pecuária: o desmatamento para abertura de pastagens (tanto no cerrado quanto na Amazônia), as queimadas para manejo de pastagens, e o metano exalado pela fermentação de biomassa no estômago dos animais. O fator que mais pesa no bolso é o desmatamento da Amazônia, responsável por 65% das emissões do setor em 2005. A pesquisa também confirma a percepção de que a pecuária é responsável pela maior parte (75%) da área derrubada de floresta no bioma. No caso do cerrado, a abertura de pastagens foi responsável por 56% do desmatamento do bioma e 13% das emissões do setor em 2005. O cálculo considera apenas o carbono emitido imediatamente pela queima da vegetação superficial e das respectivas raízes. Não inclui outra grande fonte de emissão, que é a decomposição da matéria orgânica misturada ao solo – uma emissão lenta e gradual, mas que, com o tempo, pode chegar ao dobro do que é emitido pelo desmatamento. A população mundial aumentou algumas centenas de milhares nos últimos 50 anos, mas nada se compara ao número de bovinos. Estima-se que, para cada humano, há mais ou menos cinco vacas espalhadas por aí. Entram no cálculo, inclusive, os humanos que passarão a vida sem comer qualquer grama de proteína animal. Ao final da vida, um carnívoro comeu cerca de 1,8 mil animais. Comer é um ato político, com impacto na saúde humana, no meio ambiente e na vida de outros seres vivos. Equivocadamente acreditamos que no silêncio do lar, na frente da TV, com “big alguma coisa” e muito refrigerante com glutamato não causamos danos. Estamos enganados. Atualmente, nosso garfo mata mais que tsunamis. Até 2050, haverá entre 1 bilhão e 3 bilhões de refugiados por conta de catástrofes ambientais. O responsável? Nosso churrasquinho, nosso garfo e nossa faca, ou seja, nós. Comer é a versão nada romântica do bater das asas de uma borboleta no Sul que causa um terremoto no Norte. No caso da carne, é a produção de soja transgênica no Brasil – que acaba com a pequena propriedade e manda milhares de agricultores para a cidade, aumentando os bolsões de miséria –, que alimenta os bois e vacas europeus (e brasileiros também). 75% da produção de soja são para alimentar animais que não vão alimentar todo mundo. Boa parte da plantação de soja e pecuária no Brasil está onde um dia foi mata atlântica, cerrado e floresta amazônica. Comer não é um ato privado ou inocente. Querendo ou não, a eleição do nosso alimento revela o tipo de moral que rege nossas condutas e o tipo de sociedade que estamos fomentando. *Professora de direito, bioética e do mestrado em gestão de políticas públicas da Univali. Doutora em ciências humanas buglione@antigona.org.br

O livro que inspirou o Feminismo

Jane Eyre é um romance da escritora inglesa Charlotte Brontë publicado em 1847. O livro foi lançado originalmente em Londres, pela Editora Smith, Elder & Co., Cornhill, em 16 de outubro de 1847, em 3 volumes. Apesar de possuir ainda vários elementos da literatura gótica, tais como a ambientação em castelos, o clima de mistério sugerido pelo segredo do passado, a tragicidade dos personagens, o período histórico do gótico já havia terminado, e Charlotte Brontë não tem sido considerada dentro desse tipo de literatura. O livro retrata a emancipação da mulher e de seu espírito, ideias contrárias, na cabeça de Charlotte, aos livros de Jane Austen onde, segundo Brontë, as mulheres não eram aptas a trabalhar, devendo casar-se para garantir a sua sobrevivência. Neste livro, Charlotte Brontë através de Jane Eyre prova que as mulheres eram perfeitamente capazes de trabalhar e de ter uma vida, independentemente de se casarem ou não. Existem alguns elementos simbólicos na história, como a cegueira após o incêndio na casa de Rochester (causado pela sua mulher Bertha Rochester, cuja existência permaneceu escondida por muito tempo dentro de sua própria casa). Ele fica cego e sua mulher morre. Rochester só volta a ver quando reencontra Jane, um ano depois do incidente, e após a morte da mulher. O filme "Becoming Jane"de 2007 foi traduzido para o português como "Amor e inocência" e é baseado no romance Jane Eyre. Fonte: wikipédia.

A felicidade para FREUD

"Até agora, nossa investigação sobre a felicidade não nos ensinou quase nada que já não pertença ao conhecimento comum. E, mesmo que passemos dela para o problema de saber por que é tão difícil para o homem ser feliz, parece que não há maior perspectiva de aprender algo novo. Já demos a resposta pela indicação das três fontes de que nosso sofrimento provém: o poder superior da natureza, a fragilidade de nossos próprios corpos e a inadequação das regras que procuram ajustar os relacionamentos mútuos dos seres humanos na família, no Estado e na sociedade." (FREUD, 1930 [1929]/1997, p.37)

Bill Clinton é vegano?

O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, confirmou recentemente em entrevista à jornalista Willow Bay que está seguindo uma dieta vegana e explica o que está por trás de sua decisão. "Estou fazendo uma experiência", disse Clinton. "Desde 1986, centenas de pessoas que tentaram uma dieta a base de vegetais, sem ingerir colesterol de qualquer forma, têm visto seus corpos melhorarem -- desbloqueio das artérias coronárias, desaparecimento do cálcio que se acumula em torno do coração. 82% das pessoas que tentaram isso obtiveram resultados, então quero ver se serei uma dessas pessoas", declarou. Um amigo de Clinton, que pede para não ser identificado, disse a outro veículo de comunicação que o ex-presidente passou a comer comida vegana em maio deste ano. Entretanto, o amigo deixou claro que ele come peixe muito ocasionalmente. Ainda segundo a fonte, Clinton tem lido muitos livros de saúde e se informado sobre a dieta, e a decisão de comer comida vegana vai muito além da perda de peso. "Ele já sabe bastante coisa [sobre a dieta] e tem muito a falar dos benefícios do veganismo", disse o amigo. Fonte:Vida Vegetariana

Marcha das Vadias

França 1968

O Martelo das Bruxas

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Acesso secreto- O Vaticano

Porquê ser vegano?

Neste preciso momento, está a acontecer um massacre de seres inocentes. Neste preciso segundo, milhares de vacas sofrem o desgosto de terem sido separadas dos seus bezerros para que os humanos possam ficar com o seu leite. Neste preciso segundo, milhares de pintainhos estão a nascer só para serem serem mortos pouco depois, porque são machos e não põem ovos. Neste preciso segundo, milhares de galinhas, frangos, porcos e outros animais estão amontoados em pavilhões, levando vidas absolutamente miseráveis e impedidos de agir de acordo com os seus instintos naturais mais básicos. Neste preciso segundo, milhares de animais amontoados em camiões estão a ser transportados para um local afastado e escondido onde serão mortos e esquartejados para os seus corpos serem vendidos num qualquer talho. Neste preciso segundo, há milhares de animais com olhos arregalados de pavor enquanto são atordoados, degolados e pendurados de cabeça para baixo, muitos dos quais estarão ainda conscientes enquanto o seu sangue se esvair para o chão do matadouro... A maioria destes animais nunca viu a luz do sol, excepto no dia da sua morte. A maioria destes animais nunca pôde cheirar a terra ou senti-la debaixo de si. A maioria destes animais nunca pôde fazer aquilo que gostaria de fazer na natureza. Forçados a um estreito confinamento, arrancados às mães ainda bebés, impedidos de estabelecer relações sociais, mutilados a sangue-frio, obrigados a engordar o máximo ou a produzir o máximo de leite ou de ovos, estes animais não vivem, limitam-se a sobreviver indignamente. Alguns, poucos, têm a sorte de poder passar algum tempo no campo. Mas, também para esses, a morte não é menos violenta nem menos cruel. Não existe nenhuma justificação para a espécie humana cometer esta exploração e este massacre sobre os outros animais. Animais inocentes que nenhum mal nos fizeram e que nós exploramos e matamos apenas porque nos julgamos superiores. Ninguém precisa de comer carne, de beber leite animal, nem tão-pouco de comer ovos para ser saudável. Pelo contrário, a comunidade científica reconhece cada vez mais que os produtos de origem animal estão associados a inúmeras doenças “modernas” e que uma dieta vegetal apresenta diversas vantagens para a saúde. Por outro lado, a agricultura animal é um desastre ambiental: é responsável pela maior parte do aquecimento global, responsável pela maior parte da poluição da água e solos, e responsável pela maior parte da desflorestação e do consumo de água potável. Fonte: Blog http://www.mudaomundo.org/porque Um vegano é uma pessoa que procura viver sem explorar os outros animais. Um vegano não consome produtos de origem animal (incluindo para alimentação, para vestuário ou para qualquer outro fim), nem participa em actividades que envolvam exploração animal.

Saudade de Jeff Buckley

Jeff foi um jovem músico que partiu cedo, mas era um dos nomes mais promissores da música nos anos 2000.

Os vestidos históricos das Princesas Disney

Achei essas versões historicamente corretas dos vestidos das princesas Disney. Foram feitas por uma ilustradora chamada Claire Hummel. A ideia foi criar vestidos mais realistas, baseados na época e local em que elas "viveram", mas tentando não fugir dos originais, mantendo cores e detalhes, apenas melhorando a precisão dos modelos e penteados. Branca de Neve: Alemanha, século 16 Cinderela: vestido de baile nos anos de 1860 Aurora: vestido da realeza de 1485 Jasmine: inspirada em ilustrações pré-islamismo no Oriente Médio Bela: vestido da corte francesa em 1770 Ariel: vestido de baile nos anos de 1890 Pocahontas: roupa e pintura inspiradas nos índios Powhatan do século 17

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

All the single ladies

Single Ladies (Put A Ring On It) All the single ladies (All the single ladies) All the single ladies (All the single ladies) All the single ladies (All the single ladies) All the single ladies. Now put your hands up Up in the club We just broke up I'm doing my own little thing Decided to dip But now you wanna trip Cuz another brother noticed me I'm up on him He's up on me Don't pay him any attention Cuz cried my tears For three good years Ya can't be mad at me Cuz if you liked it Then you shoulda put a ring on it If you liked it Then you shoulda put a ring on it Don't be mad Once you see that he want it If you liked it Then you shoulda put a ring on it Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh If you liked it Then you shoulda put a ring on it If you liked it Then you shoulda put a ring on it Don't be mad Once you see that he want it If you liked it Then you shoulda put a ring on it I got gloss on my lips A man on my hips Hold me tighter than my Dereon jeans Acting up Drank in my cup I could care less what you think I need no permission Did I mention? Don't pay him any attention Cuz you had your turn But now you gonna learn What it really feels like to miss me Cause if you liked it Then you shoulda put a ring on it If you liked it Then you shoulda put a ring on it Don't be mad Once you see that he want it If you liked it Then you shoulda put a ring on it Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh If you liked it Then you shoulda put a ring on it If you liked it Then you shoulda put a ring on it Don't be mad Once you see that he want it If you liked it Then you shoulda put a ring on it Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh Don't treat to these things of this world I'm not that kind of girl Your love is what I prefer What I deserve He's a man That makes me and takes me And delivers me to a destiny To infinity and beyond Pull me into your arms Say I'm not the one you own If you don't, you'll be alone And like a ghost I'll be gone All the single ladies (All the single ladies) All the single ladies (All the single ladies) All the single ladies (All the single ladies) All the single ladies. Now put your hands up Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh Oh, oh, oh, oh, oh Cause if you liked it Then you shoulda put a ring on it If you liked it Then you shoulda put a ring on it Don't be mad Once you see that he want it If you liked it Then you shoulda put a ring on it Oh, oh, oh If you liked it Then you shoulda put a ring on it If you liked it Then you shoulda put a ring on it Don't be mad Once you see that he want it If you liked it Then you shoulda put a ring on it Oh, oh, oh

O jogo Banco Imobiliário

“O jogo de tabuleiro “Banco Imobiliário” foi originalmente inventado no início do século 20 para avisar os jogadores dos perigos do capitalismo ‘free market’ O título original era “O proprietário” feito para mostrar como donos de propriedades exploram seus inquilinos com aluguéis exorbitantes. O jogo eventualmente evoluiu para incluir regras que permitiam aos jogadores cobrarem taxas ainda maiores se fossem donos de todas as ferrovias e empresas. Mas o fim do jogo Banco Imobiliário é sempre o mesmo, e muito parecido com o ‘final do jogo’ do capitalismo que vemos hoje - não importa como o jogo começa, a riqueza eventualmente irá se acumular nas mãos de uma pessoa, enquanto as outras têm que vender suas propriedades para pagar suas dívidas, e, eventualmente, perdem tudo o que têm.”

Intervenção Urbana por Eduardo Srur

Eduardo Srur começou sua trajetória de artista visual com a pintura e a partir de 2002 passou a investigar novas mídias como a fotografia, escultura, video, performance, instalação e a intervenção urbana. Sua produção atual caracteriza-se por exposições temporárias no espaço público que alteram a paisagem da cidade e questionam o sistema social de forma crítica e bem-humorada. É criador de obras como ‘Âncora’, no Monumento as Bandeiras; ‘Touro Bandido’, na Cow Parade; ‘Caiaques’, no rio Pinheiros; e ‘Acampamento dos Anjos’, no Hospital da Mulher, na cidade de São Paulo, entre outras. Realizou trabalhos em espaços públicos e instituições culturais no Brasil e exterior. Participou de exposições na França, Suiça, Espanha, Holanda, Inglaterra, Alemanha, Itália e Cuba. Wikipedia.

Adeus Stéphane Hessel

Diplomata, ex-combatente da Resistência, colaborador de DeGaulle, nasceu em Berlim mas tinha nacionalidade francesa. Morreu aos 95 anos, durante a noite de terça-feira. Stéphane Hessel teve uma vida recheada e foi quase no fim dela que se tornou um fenómeno editorial, graças ao livro Indignai-vos!. A obra, lançada em 2010 e editada em Portugal em 2011 pela Objectiva, foi adoptada pelo chamado movimento dos indignados, que se fez ouvir em muitas ruas do planeta, sobretudo em países do Ocidente, onde o capitalismo financeiro entrou em crise. Foi a viúva Christiane Hessel-Chabry quem anunciou “a morte durante a noite”, escreve a AFP, que lembra o homem de esquerda e europeísta convicto. Hessel nasceu em Berlim em 1917 numa família de descendência judaica e naturalizou-se francês 20 anos depois, para durante a II Guerra Mundial se juntar ao general Charles de Gaulle e à Resistência contra a ocupação nazi da França. É depois preso pela Gestapo (polícia política alemã) e enviado para os campos de concentração de Buchenwald e Dora, escapa por pouco à execução, e consegue fugir na transferência para o campo de Bergen-Belsen. Depois do fim da guerra, inicia a sua carreira de diplomata junto do Quai d'Orsay, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, deixando na sua actividade a marca muito pessoal de um humanista e defensor das causas humanitárias e dos direitos humanos. É essa sua tendência e o contacto com essa realidade que o leva a um envolvimento político, escreve o jornal Figaro. Muito mais tarde O Le Monde chama-lhe o “cavalheiro indignado” e, a atestar da grandeza do nome, aos leitores que digam o que, para eles, fica da vida e da obra de Stéphane Hessel. E num artigo de 2011 refere-se ao diplomata e escritor como “o indignado mundializado” que, na altura, com 93 anos, mantinha uma agenda digna de um chefe de Estado, tal era a frequência com que era convidado para grandes eventos, conferências e sessões de lançamento do seu livro Indignai-vos! pelo mundo fora. Em 1997, já tinha publicado a sua autobiografia Danse avec le siècle (Seuil) na qual fazia um retrato de uma criança que viveu todo o século XX, lembra o Figaro, para quem Hessel foi “um homem empenhado até ao fim e que cultivou o optimismo no homem onde outros teriam sucumbido ao cinismo”. Em 2010, Indignai-vos!, cuja edição portuguesa foi prefaciada por Mário Soares, transformou-se num manifesto à escala global. "A minha longa vida deu-me uma série de motivos para me indignar", escreveu Hessel, que morreu em Paris, segundo anunciou a viúva, nesta terça-feira. Numa entrevista concedida ao PÚBLICO em Maio de 2011, Hessel avaliava os riscos desse movimento de indignados que adoptou o livro dele como uma referência, título que vendeu 3,5 milhões de cópias em todo o mundo. "Acredito que há um risco, que é o de que as pessoas se indignem, protestem e depois tudo continue na mesma. É preciso que a indignação dê lugar a um comprometimento conjunto." Disse também que acreditava na política, mostrando-se "convencido de que é preciso acreditar para não nos deixarmos desencorajar". Com Mário Soares que, segundo Hessel, "teve a grande gentileza de escrever o prefácio", de certo modo, se identificava: "Tanto ele como eu estamos à procura de qualquer coisa a que chamamos inventividade política", disse na mesma entrevista ao PÚBLICO. "Não queremos descansar em conceitos já muito usados, como democracia e socialismo, que nos são caros. É preciso interpretar isso à luz do que vem acontecendo nos últimos dez anos no mundo, em que há uma forte dominação por parte do capital, sem regulação, da alta finança económica, que é algo bem diferente da economia e do mercado." http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-stephane-hessel-autor-de-indignaivos-1585945 Fonte:

O Racismo e o sexismo nosso de cada dia

Quvenzhané era a garota mais nova a ser indicada ao Oscar na história. Era a noite mais importante da vida dela. Ela foi reduzida a uma coadjuvante na ‘piada’ do Seth MacFarlane e foi chamada de (como a The Penitentiary Phylosophy descreveu) um dos piores insultos que se reserva a mulheres na língua inglesa, por um site de ‘humor’. Diretamente, Gratuitamente. Usando o nome dela. Isso algum dia aconteceu com alguma celebridade de 9 anos branca? Isso aconteceria? A questão não é que uma falou e a outra foi xingada, e sim que uma foi protegida e a outra foi jogada aos leões. Quando se fala de sexismo interagindo com racismo, temos que perceber que o sexismo, quando se trata de mulheres ou crianças negras, é potencializado ao máximo. Naquela mesma noite foi feita uma piada sobre a Rhianna e o Chris Brown estarem juntos depois de ela ter sido espancada por ele. Há VÁRIOS outros casos de violência doméstica em hollywood, mas este caso, em especial, é o mais lembrado, e o único alvo de piadas sem graça - porque envolve duas pessoas negras. Beyoncé é constantemente criticada por seu ‘excesso de sexualidade’ em clipes e seu ‘exemplo para garotas mais jovens’, inclusive criticada por feministas, enquanto que a Lady Gaga faz a dancinha igual e os clipes dela são considerados inovadores e modernos. Um cantor negro que a @charolastra estava falando no twitter, foi referido como ‘O Elvis Negro’, sendo que o próprio Elvis simplesmente plagiou sua dança, sua roupa, seu penteado e seu estilo de música de músicos negros, em especial Chuck Berry. Gabby Douglas, medalha de ouro nas olimpíadas, foi escrachada em toda a internet por causa do seu CABELO. Amandla Stenberg, atriz que interpretou a personagem Rue, de Jogos Vorazes, gerou uma revolta no twitter por ser negra - apesar de a autora do livro ter descrito Rue como uma garota de pele escura, cabelos pretos e crespos, no imaginário coletivo das pessoas de repente ela se tornou branca e loira - e uma avalanche de tweets inclusive dizia que ela arruinou a personagem, e que se importavam menos com seu destino no filme agora que sabiam que ela era negra. A permissividade de fazer piadas, ameaças, sexualização precoce, policiamento do corpo e atitudes, se multiplica quando se trata de mulheres negras. Elas são as maiores vitimas de violência, estupros, abuso sexual, apagamento, miséria, preconceito. A mocinha branca é a que todos querem proteger a todo custo. A mocinha negra é aquela que as pessoas se sentem no direito de fazer o que quiser com elas. Se a Suri Cruise tivesse sido chamada de ‘cunt’ haveria um pandemônio internacional. Mas o deboche com a ‘piada’ permaneceu até mesmo depois que o The Onion pediu desculpas. A noite mais especial da vida dessa garotinha de 9 anos foi arruinada, por um esforço coletivo de várias mídias, pessoas e redes sociais. E ninguém se importa tanto assim. Porque ela não é branca. Edit: adicionei os créditos devidos à Penitentiary Phylosophy, que descreveu a força do insulto ‘cunt’ na língua inglesa Via Feminista Cansada: http://www.feministacansada.com/

The Edukators (Die Fetten Jahre sind vorbei)

Durante o Festival do Rio 2004, o Cinema Unibanco 2 foi palco de uma sessão especialíssima. O diretor alemão Hans Weingartner participou da projeção junto com o público de seu novo filme The Edukators (Die fetten jahre sind vorbei, 2004). Visivelmente cansado, mas muito simpático e solícito, distribuiu adesivos do filme e colocou-se à disposição para trocar idéias após a sessão. Seu longa é o primeiro filme alemão a participar da competição oficial do Festival de Cannes 2004 nos últimos dez anos. A história é centrada nos jovens Jan, Peter e Jule, que acreditam que podem mudar o mundo. Jan e Peter se autodenominam Os Edukadores, rebeldes contemporâneos que expressam sua indignação de forma pacífica: eles invadem mansões, trocam móveis e objetos de lugar e espalham mensagens de protesto. Mas, após a invasão da casa de um conhecido homem de negócios, Jule esquece um celular no local. No dia seguinte, eles são obrigados a retornar. O empresário os surpreende e acaba sendo seqüestrado. The Edukators é um filme sensacional, com diálogos afiados, personagens encantadores e com uma mensagem perturbadora. O diretor e co-roteirista Hans Weingartner abre uma discussão interessante sobre a juventude rebelde. Ser rebelde, hoje em dia, ficou muito difícil. Quem quer ser um idealista no capitalismo selvagem em que vivemos? Weingartner nos mostra que a geração dos shoppings perdeu seu poder de protesto. No caso de Jan, Peter e Jule ainda existe uma esperança. Com estes personagens, ele quer chamar a atenção do jovem para as questões sociais e ainda revelar que os inconformados dos anos 1970, são os atuais capitalistas. O filme é todo rodado em câmera digital. Isso ajuda a criar um clima realístico, dando uma idéia de registro. O roteiro guarda suas surpresas e prende a atenção do espectador. O trio de jovens é interpretado respectivamente por Daniel Brühl (Adeus Lênin), Julia Jentsch e Stipe Erceg. A atuação dos três jovens atores é arrebatadora e Burghart Klaussner dá ao empresário seqüestrado a credibilidade necessária. The Edukators é um filme de reflexão. Um olhar surpreendente do jovem em sua tentativa de viver a sua própria versão dos protestos político dos anos 1960. Ao final da sessão, o diretor comentou que normalmente não devemos fazer aquilo que vemos nos filmes. Mas nesse caso deveríamos seguir a linha de pensamento dos personagens, mesmo que para isso, tivéssemos que superar nossos medos e temores. E concluiu com uma variação da frase do personagem Jan: "Todos nós participamos desse jogo inconscientemente. Só aqueles que tomam consciência da Matrix mudam a forma de jogar". Texto de Mario “Fanaticc” Abbade 23 de Dezembro de 2004 Fonte: Site Omelete

Zeitgeist o documentário

Zeitgeist (? (audio); pronúncia: tzait.gaisst) é um termo alemão cuja tradução significa espírito da época, espírito do tempo ou sinal dos tempos. O Zeitgeist significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo. O conceito de espírito de época remonta a Johann Gottfried Herder e outros românticos alemães, mas ficou melhor conhecido pela obra de Hegel, Filosofia da História. Em 1769, Herder escreveu uma crítica ao trabalho Genius seculi do filólogo Christian Adolph Klotz, introduzindo a palavra Zeitgeist como uma tradução de genius seculi (Latim: genius - "espírito guardião" e saeculi - "do século"). Fonte: Wikipedia "Enquanto nos preocupamos se a nossa equiea de futebol vai ganhar, eles dão mais um passo para nos controlar... Durante milénios fomos enganados por imensas mentiras que nos fizeram distrair dos verdadeiros acontecimentos que se estão passando..." ParteI ParteII

Cortina de Fumaça

Um tema polêmico debatido por pesquisadores acadêmicos e importantes membros da sociedade. Afinal o que é o "problema social" enfrentado com a criminalização e o uso de drogas?